segunda-feira, 4 de março de 2019

DIA 03 - SANTIAGO - 04/03/2019

Onde:       Santiago/Chile - Parque Materopolitano
Quem:      Claudia Jak, Maria e Jefferson, Monia
Quando:   04/03/2019
Quanto:    R$ 157,08

Hoje nosso dia em Santiago seria curtinho, já que a tarde vamos seguir para San Pedro de Atacama. Acordamos com a intenção de fazer os passeios de Funicular e Teleférico. Como nosso check out  aqui no hotel teria que ser feito até às 12h00, fizemos após o café da manhã, antes de sair. Nos permitiram deixar as malas em um quartinho, para que pudéssemos sair mais tranquilos. 


Tudo ocorreu da melhor forma. Saímos do hotel a pé, em direção as galerias de Providência. No caminho, fiz algumas fotos de coisas que me chamaram atenção.



Ao lado do restaurante Giratório, está localizado a estação de metro Los Leones. Há também uma galeria com muitas lojinhas e produtos importados.


Ali aproveitamos trocar um pouco mais de dinheiro, em uma casa de câmbio que estava com boa cotação (CLP 172 por R$ 1,00).



Logo após, seguimos caminhando no que achamos que seria a direção do parque Metropolitano, onde está localizado o Funicular e o Teleférico. Mas, na verdade, por uma falha técnica, pegamos a direção contrária.


Mas não tem problema, afinal, não existe direção errada para quem está a fim de conhecer o lugar. Logo que percebemos, voltamos para a direção correta, aproveitando apreciar os monumentos que foram surgindo pelo caminho.


Na Av. Pedro de Valdivia, passamos por uma padaria chamada Paradiso. Paramos para comprar água, suco e uns doces. Aliás, ouvi falar muito bem do um doce chamado Mendocino, que parece um alfajor. Comprei aqui e achei delicioso! Gastei CLP 990 no Mendocino, CLP 850 num suco e CLP 790 em uma água. (CLP 2630 - R$ 15,78).


Atravessamos uma ponte sobre o rio Mapocho onde provavelmente, quando há degelo, deve correr água. Nesta época do ano está completamente seco. 






Falando em rio seco, sofremos muito com a baixa umidade do ar por aqui. Então, fica a dica, para quem vier nessa época do ano: trazer um soro para hidratar o nariz. 

Abaixo segue o caminho que percorremos nesta manhã. 


Poucos tempo depois chegamos ao Parque Metropolitano. 



Sofremos uma grande decepção pois, como hoje era uma segunda-feira, Teleférico e Funicular não funcionam (#ficaadica). Hoje é dia de manutenção e folga dos funcionários. Sentamos nuns banquinhos, numa área com WIFI grátis e bebedouro. Após uns minutos, percebemos que haviam algumas placas indicando pontos turísticos no local. Como já estávamos aqui, decidimos caminhar um pouco e descobrir onde sairíamos. 

Primeiramente, começamos a subir por uma estrada em asfalto. Depois, observamos que haviam algumas trilhas em terra, as margens da estrada. Jefferson nos incentivou a seguirmos pelas trilhas, alegando que seria mais divertido. Fomos um pouco resistente, já que a Mônia calçava um tênis all star, e logo teríamos que pegar um voo; não queríamos sair dali todas suadas e cheirando mau! No fim, acabamos cedendo e ele estava certo. As trilhas em terra eram muito mais bonitas e divertidas!




Posterior a nossa visita, fiz algumas pesquisas e descobri mais sobre o parque. O lugar é a maior área verde de Santiago e inclui o Cerro de San Cristóbal. Seu tamanho é de 772 hectares, fazendo um dos maiores parques urbanos do mundo. Seu ponto mais alto está a 850m, acima do nível do mar, e 300m acima da cidade.  Para subir, há várias maneiras. É possível ir a pé ou de bicicleta, por algumas trilhas que duram aproximadamente 45 minutos. Também é possível subir de de carro, Funicular, partindo do Museu La Chasconam, ou de Teleférico, que era originalmente nossa intensão. Apesar de não termos tido a oportunidade de subir de Teleférico ou Funicular, verifiquei o custo que é de CLP 3000, para subir com um e descer com o outro. (R$ 18,00)

Seguindo pelas trilhas, chegamos a um belo jardim chamado Mapulemu, no meio da montanha. 




Continuamos subindo pelas trilhas e curtindo as belíssimas paisagens que descortinava-se do nosso lado esquerdo. 





As trilhas iam cortando a montanha, saindo de vez em quando no asfalto. Em um desses momentos, paramos alguns minutos para descansar.


Do outro lado da rua, onde acabávamos de sair, havia outra trilha adentrando a montanha. Observamos que havia água correndo dali. Como o clima está muito seco, há pontos com irrigação, talvez para evitar que a vegetação sofra com a estiagem ou para evitar queimadas. Por isso, comentamos com Jefferson que seria melhor subir pelo asfalto, já que provavelmente haveria barro na trilha. Ele insistiu em subir por ali, por isso, combinamos de subir pelo asfalto e encontrar ele logo a frente. Jefferson adentrou a trilha e nós três ficamos observando. Após alguns minutos, acabamos entrando na trilha atrás dele. 


Como prevíamos, neste trecho, além de muita lama tinha um caminho muito acidentado! Mônia e eu estávamos tensas, já que logo pegaríamos o voo todas sujas. Maria só ria. Jefferson não havia percebido que entramos na trilha e seguiu na nossa frente.




Após alguns minutos, a trilha ficou mais tranquila e muito bonita! Havia muito verde a volta, deixando a temperatura mais amena. 





Quando retornamos ao asfalto, mandei um whats app para o Jefferson, combinando de nos encontrar no santuário que estava na parte mais alta no parque. Descobrimos que o lugar, dedicado ao Santuário da Imaculada Conceição, foi inaugurado em 1908. A estátua tem 22m de altura, possui um alfiteatro e uma capela. 



A vista lá em cima é um espetáculo! No fim das contas, amamos nossa aventura, mesmo sujinhas, sem teleférico ou funicular, afinal de contas, economizamos uma graninha e tivemos uma bela aventura! 





Pouco tempo depois, Jeffão nos encontrou.


Como tínhamos uns 40 minutos de descida pela frente, decidimos fazer um lanche para dar um reforço. Pedimos um lanche de carne, que observamos nas mãos de outros turistas. Gastamos CLP 1000 (R$ 6000).


Outra coisa que vimos várias pessoas degustando, era um tipo de bebida estranha. Parecia que, para além da bebida, havia algo que se comia dentro do copo. Pedimos então para experimentar. 



O nome é Mote con Huesillos.


 
Trata-se de uma bebida com sabor de pêssego, pedaços de pêssego e uns grãos de trigo embaixo. É bem doce e tem muita 'sustância'. Mesmo dividindo entre todos, não demos conta de tomar tudo. O valor dela foi de CLP 800 (R$ 4,80). 

Pelo que descobri, percorremos um trecho da trilha Mapulemu (rosa) e a trilha Machuche (azul escuro) perfazendo um total de aproximadamente 8 km, ida e volta. 


Iniciamos a descida umas 13h30, já com certa pressa, pois havíamos combinado com Sr. Rogélio de nos buscar as 15h00 no hotel. 


Como para descer, 'todo santo ajuda', chegamos na parte baixa do parque umas 14h00. Decidimos pegar um táxi para voltar ao hotel e gastamos CLP 7000 (R$ 42,00/4= R$10,50). Ao chegar, usamos o banheiro da recepção, e tentamos limpar um pouco do tênis e as barras das calças que sujaram nas trilhas. Logo após Sr. Rogélio chegou, conforme o combinado! (O contato dele está no primeiro dia - segue o link


No aeroporto, como não tinha conseguido embalar a mochila no plástico film, achei melhor pagar e proteger minha bagagem. Gastei CLP 8000 (R$ 48,00). 


Ao tentar fazer o check in, mais uma vez, fomos informados que havia overboking em nosso voo. Tivemos que aguardar praticamente na porta do avião, para ver se sobraria lugar (absurdo)


No voo que era previsto embarcarmos, às 18h00, haviam apenas 3 vagas. Meus queridos companheiros se negaram a ir sem mim. Com isso, tivemos que aguardar o próximo voo que sairia às 19h15. 


Duas horas depois descemos em Calama. 



Levei o maior susto na hora de pegar minha bagagem, já que a mochila não saiu na esteira. Apesar de ter feito o seguro da bagagem, chegar num local super frio sem minhas roupas não seria nada confortável. Sei que a restituição do valor pode levar um tempo para acontecer. Quando fui reclamar o extravio, o rapaz me perguntou: 'A sua mala estava embalada com aquele plástico verde?' Ao que respondi: 'Simmm!' Ele disse então, que ela tinha vindo no voo anterior, das 18h00. Após retirá-la em outro lugar, seguimos pegar o transfer até San Pedro. Fechamos com a Transvip ao custo de CLP 20000 ida e volta (R$ 120,00).

A viagem durou aproximadamente 1h20. Chegamos no hostal umas 23h30. Deixamos nossas bagagens e saímos para comer algo. Paola, recepcionista do hostal, nos indicou numa esquina próxima um bar com música ao vivo. O lugar é muito especial! Havia um cara cantando música boa e um ambiente super agradável! 


Tomei uma cerveja fantástica aqui!


Mônia e eu dividimos uma pizza. Jefferson e Maria pediram um lanche para cada um.


Apesar de deliciosa, demos conta de comer apenas metade. Gastei CLP 7500 (R$ 45,00)


Quando foi umas 00h30, o cantor começou a tocar umas músicas brasileiras e o negócio ferveu! De 'Dança do vampiro a Dança da manivela', todos levantaram para dançar, foi muito engraçado. Mas, uma coisa interessante, é que em San Pedro tudo fecha as 00:59. Quando parecia que a festa estava apenas começando, recebemos a conta como se estivéssemos sendo convidados a nos retirar. Voltamos ao hostal super animados com o dia incrível que tivemos! 


Resumo
Amei o Cerro de San Cristóvão! Lugar lindíssimo para se caminhar. Se for andar de Funicular ou Teleférico, atente aos dias, já que segunda-feira não funciona. 

Km Caminhados
14 km

Custos de hoje:
CLP 2.630 Lanchinhos
CLP 1.800 Lanchinhos
CLP 1.750 Taxi
CLP 8.000 Seguro Bagagem
CLP 4.500 MC Donald's
CLP 7.500 Jantar
TOTAL 26.180 (R$ 157,08)

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