Hoje realizaríamos um grande sonho: Conhecer o Castelo de Versalhes! Seguimos de ônibus, por uns 20 quilômetros, até a entrada do castelo. Segue algumas pesquisas que fiz sobre o local:
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História do Palácio de Versalhes
O Palácio de Versalhes é um castelo real localizado na cidade que dá nome ao palácio. Foi centro do poder da
corte e do Antigo Regime na França, desde 1.682, quando Luís
XIV se mudou de Paris, até a família real ser forçada a voltar à
capital em 1.789.
Em 1.660, durante a menoridade de Luís XIV, foi
procurado um local próximo de Paris mas suficientemente afastado dos tumultos e
doenças da cidade apinhada. Paris crescera nas desordens da guerra civil entre
as facções rivais de aristocratas, chamada de Fronde. O monarca queria
um local onde pudesse organizar e controlar completamente um Governo da França
por um governante absoluto. Resolveu assentar no pavilhão de caça de Versalhes,
e ao longo das décadas seguintes expandiu-o até torná-lo no maior palácio do
mundo.
Versalhes é famoso não só pelo edifício, mas como símbolo
da Monarquia absoluta, a qual Luís XIV sustentou. Considerado um
dos maiores do mundo, o Palácio de Versalhes possui 2.153 janelas, 67
escadas, 352 chaminés, 700 quartos, 1.250 lareiras e 700 hectares de
parque. É um dos pontos turísticos mais visitados de França, recebe
em média oito milhões de turistas por ano e fica a três quarteirões da estação
ferroviária. Construído pelo rei Luís XIV, o "Rei Sol", a
partir de 1.664, foi por mais de um século modelo de residência real na
Europa, e por muitas vezes foi copiado.
Incumbido de transformar o que era o pavilhão de
caça de Luís XIII no mais opulento palácio da Europa, o arquiteto
Louis Le Vau reuniu centenas de trabalhadores e começou a construir um
novo edifício ao lado do já existente. Foram assim realizadas sucessivas
ampliações - apartamentos reais, cozinhas e estábulos - que formaram o Pátio
Real. Le Vau não conclui as obras. Após sua morte, Jules Hardouin-Mansart tornou-se,
em 1.678, o arquiteto responsável por dar continuidade ao projeto de expansão
do palácio. Foi quem construiu o Laranjal, o Grande Trianon, as alas
Norte e Sul do Palácio, a Capela e a Galeria de Espelhos (onde foi ratificado,
em 1.919, o Tratado de Versalhes). A última, trata-se de uma sala com
73m de comprimento, 12,30m de altura e iluminada por dezessete janelas que têm
à sua frente, espelhos que refletem a vista dos jardins.
Em 1.837 o castelo foi transformado em museu de história. O
palácio está cercado por uma grande área de jardins, uma série de
plataformas simétricas com canteiros, estátuas, vasos e fontes trabalhados,
projetados por André Le Nôtre. Como o parque é grande, um trem
envidraçado faz um passeio entre os monumentos.
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Antes de entrar, fizemos uma foto de nosso grupo.
Apesar de termos chegado bem cedo, o calor neste dia estava insuportável! Lembro-me que tivemos de caminhar bastante até chegar na bilheteria e castelo.
Primeiramente, eles nos deram um tempo para fazermos fotos na parte externa e jardins. São magníficos!
A quantidade de pessoas que esses locais recebem por dia, são absurdos! Devido a isso, é muito difícil fazer uma foto bonita.
Após o passeio externo, seguimos para o tour na parte interna. O local tem uma arquitetura majestosa! Aqui, tudo que reluz é ouro. Seguem algumas dicas que peguei em um blog, sobre o que visitar no palácio:
Galeria da História do Palácio: Ao todo, são onze salas
dedicadas à história da construção do palácio, com muitas obras e videozinhos
para ver serem vistos enquanto se escuta o audioguia.
Grandes Apartamentos: Situada no primeiro andar, é a
área onde está a famosa e maravilhosa Galeria dos Espelhos, com mais
de 300 espelhos e lustres cheios de ornamentos, que era uma sala usada
para festas e reuniões importantes. No mesmo andar, está o quarto do rei, da
rainha e várias outras salas.
Apartamento das Damas: Esses apartamentos mega
requintados pertenciam as filhas de Luís XV.
Salas Louis XIV: Diversas salas destinadas para
cerimônias e eventos do rei, a família real e a Corte.
Galeria das Batalhas: Criado por Louis Phillipe no
século XIX, tinha como objetivo celebrar todas as batalhas francesas através de
trinta telas enormes que ocupam as paredes dos dois lados da sala.
Seguem algumas fotos que consegui fazer:
Visão da janela:
Quandro de Luis XIV - Retrato de Luís XIV em Coroação Vestes. Foi pintado em 1.701, pelo pintor francês Hyacinthe Rigaud depois de ter sido encomendado pelo rei
que queria satisfazer o desejo de seu neto, Filipe V, por um retrato dele. Luís
XIV manteve-o pendurado em Versalhes. Este retrato tornou-se o "retrato
oficial" de Luís XIV.
Sala dos Espelhos
A Coroação de Napoleão é uma pintura de 1.807 do
artista francês Jacques-Louis David. A obra retrata o momento da coroação de Napoleão
I como Império da França na Catedral de Notre-Dame, em 2 de
dezembro de 1.804. A pintura, de dimensões impressionantes, possui 10 metros de
largura e 6 metros de altura, e integra o acervo do palácio. Na obra, é
possível observar Joséphine de Beauharnais, esposa de Napoleão, a receber
a coroa das mãos de seu marido.
Após a visita, fizemos uma pausa para nos alimentarmos.
Na parte da tarde, seguimos para o passeio na Torre Eiffel.
Mais de 6 milhões de pessoas visitam a torre, por ano. Diariamente, são mais de 20 mil pessoas por dia visitando seus três níveis. Por isso, para conseguir acesso, é necessário comprar o ingresso com certa antecedência. Em nosso caso, estava incluso no pacote.
A subida é por meio de um elevador panorâmico. Eles colocam tantas pessoas ali que nos sentimos no metrô em São Paulo, hehe
São vendidos dois tipos de ingressos. O primeiro dá acesso aos dois primeiros andares. O terceiro andar, dá acesso ao famoso restaurante Le Jules Verne e este ingresso é um pouco mais caro. Em nosso caso, fomos apenas nos dois primeiros e, ouvi dizer, que são as vistas mais bonitas!
O pai se esbaldou no sorvete, durante todos os dias!
Ter tido essa oportunidade única é motivo ímpar para agradecer por uma vida inteira! Obrigada meu paizinho por ter me presentado com tudo isso.
Mas o nosso dia não havia acabado! Saímos da torre direto para o Bateau Mouche.
O passeio no Bateaux-Mouches,
dura aproximadamente 1h15 e segue pelo rio mais conhecido do mundo: Sena. O cruzeiro de 15 km, no coração da cidade luz, nos permite apreciar o obelisco da
Concórdia, o Museu d’Orsay, o Louvre e também as 37 pontes da capital.
Obviamente é possível contemplar a Catedral de Notre Dame, jóia gótica de Paris
e a Torre Eiffel, símbolo da França. Fórmulas de cruzeiros com jantar estão
igualmente disponíveis.
No recinto coberto não havia ventilação alguma, por isso, não consegui ficar muito tempo.
Consegui um espacinho do lado externo, onde podemos enxergar Paris ainda mais bela!
Achei um tanto engraçado as pessoas em volta do rio tomando sol.
Nossa viagem foi fechada com CHAVE DE OURO, em um bairro boêmio da cidade, em um restaurante simples e ao mesmo tempo maravilhoso!
Não consigo me lembrar do prato ou vinho servido... lembro-me apenas do cantor divertidíssimo que alegrou nossa noite.
No dia seguinte, começamos nos preparar para partir. Tive, nesta viagem, o privilégio de conhecer essas 6 meninas. As cinco que estão sentadas comigo se alto-intitulavam o 'Grupo das Viúvas'. Trata-se de 5 amigas que marcam todo ano viagens pelo mundo, juntas, para se divertirem. Eu ri muitoooo com elas! Tudo era motivo de piada e risos. Viajaria com vocês sempre que pudesse. Obrigada por me permitir aprender um pouquinho sobre felicidade com vocês. A mocinha em pé, no final da mesa, é a querida Priscila que se tornou uma querida amiga virtual.
A viagem de volta ocorreu da melhor forma.
Olhando para fora, pensei que me sentia exatamente assim: nas nuvens! Essa foi uma das viagens que fiz que mais me marcou!! Lembro-me de ter pensando que, se não for possível viver tudo o que vivi, para que viver?! rsrs
Será que gostei dessa viagem???!!!!!!!
Obrigada meus pais,
Obrigada Vida!