Hoje o dia foi bem agitado! O primeiro programa foi um passeio panorâmico pelos pontos de maior destaque na cidade.
Não tínhamos tempo para descer em todos os pontos turísticos, por isso, conforme passávamos em frente a um lugar bonito, tentava fazer algumas fotos de dentro do ônibus.
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Centro Georges Pompidou
Trata-se de um centro cultural, nomeado em homenagem ao presidente da França que presidiu entre 1969 e 1974, responsável pela encomenda da construção. Desenhado pelos arquitetos Renzo Piano, italiano, e Richard Rogers, britânico, foi considerado um projeto extremamente arrojado, sendo inclusive muito criticado. Foi inserido em um momento de crise da arquitetura moderna. É um exemplo perfeito da arquitetura High-Tech, tendência de 1970 que continua sendo observada até hoje, e utiliza elementos tecnológicos e objetos expostos como tubulações, dutos, entre outros. É um dos lugares mais visitados de Paris e sua entrada é gratuita.
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Amo o antigo, medieval, clássico, rococó, gótico... quanto ao contemporâneo e moderno... aceito, mas não aprecio muito. Sobre o Centro Georges, para mim, é uma construção que destoa da linda Paris. Perdoem-me os amantes da arquitetura High Tech mas, particularmente, acho que soa como uma obra simplesmente inacabada.
Continuamos nosso passeio em direção a Ile de lá Citè.
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Ilá de lá Citè
Trata-se de uma das duas ilhas do rio Sena (a outra é Ile Saint Louis). É o centro, da capital francesa, e local onde a cidade medieval foi fundada. A ilha é famosa por ter sido local da morte de Jacques de Molay, último Grão Mestre da Ordem dos Templários, que foi queimado em 18 de março de 1.314.
Principais pontos turísticos:
- Palácio Merovíngio
- Catedral de Notre Dame
- Conciergerie
- Palais de Justice
- Hôtel Dieu de Paris
A ilha é magnífica, assim como tudo que há nela. Passamos por ali para conferir algumas de suas principais belezas.
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La Conciergerie
Trata-se do vestígio do antigo Palácio da Cidade, que foi residência do poder real francês entre o século X e XIV. Foi convertido em prisão, em 1.392, após o abandono do palácio por Carlos V e seus sucessores. Tal prisão era considerada a antessala da morte, durante a época de Terror (Revolução Francesa). A rainha Maria Antonieta foi aprisionada aqui em 1.793, saindo para morrer na guilhotina. Atualmente o edifício é gerido pelo Centro dos Monumentos Nacionais, a quem foi atribuído a título de doação e estende-se pelo Cais do Relógio, sobre a Ila de la Cité.
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Catedral de Notre-Dame
É uma das mais antigas catedrais em estilo gótico, da França. Iniciada em 1.163, foi dedicada a Maria, mãe de Jesus (daí seu nome Notre Dame - Nossa Senhora). Situa-se na praça Paris, na pequena Ilha de la Citè, rodeada pelas águas do Rio Sena.
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Faculte de Droit
Faculdade de direito, economia e administração, em Paris.
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Na sequência, o ônibus fez uma parada para que pudéssemos descer e explorar o maior parque da cidade.
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Jardim de Luxemburgo
O maior parque público da cidade de Paris, com mais de 224 mil m², pertence atualmente ao Senado da França, que está sediado no famoso palácio.
Foi construído em 1.611, por Maria de Médicis, viúva de Henrique IV, como réplica do grandioso Palácio Pitti.
O jardim possui um enorme 'Parterre', palavra de origem francesa que refere-se a um jardim plantado numa superfície plana, com canteiros de flores, delimitados por pequenas muretas ou proteção dos leitos florais, rodeados de alamedas pavimentadas dispostas simetricamente. Há várias estátuas e pequenos lagos, destinados ao lazer infantil, onde ocorrem comumente teatros de fantoches.
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O parque é indescritivelmente lindo! Muitas pessoas aproveitam o lugar para fazer caminhada, corridas, ler ou apenas sentar em um dos bancos para meditar ou apreciar o lugar maravilhoso. Nos foi dado apenas alguns minutos para entrar, conhecer e fotografar.
Foto roupartilhada de minha querida amiga Priscila Pinter
Voltamos para o ônibus e continuamos o passeio.
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Ponte Alexandre III
Sem sombra de dúvidas, a ponte mais bonita de Paris! Faz parte de um conjunto construído entre 1.896 e 1.900, para a Exposição Universal, do qual fazem parte o Grand e o Petit Palais. Composta por lampiões, anjos e cavalos alados dourados, que são absolutamente impressionantes.
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| Grand Palais |
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Hôtel des Invalides
O Palácio dos Inválidos é um enorme monumentos parisienses, cuja construção foi ordenada por Luis XIV, em 1.610, para servir de abrigo aos inválidos dos seus exércitos. Hoje em dia, continua acolhendo inválidos mas é também uma necrópole militar e sede de vários museus. Entre os ilustres lá sepultados encontra-se Napoleão Bonaparte.
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Aqui, novamente saímos do ônibus para fazer algumas fotos.
Papai degustando a água mineral mais famosa do mundo. Após o primeiro gole, perguntamos: 'E ai, tem gosto de que?' Ao que respondeu: 'Água'... simples assim.
Seguimos então ao ponto turístico, marco da cidade de Paris.
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Torre Eiffel
Uma torre em treliça de ferro, do século XIX, localizada no Champ de Mars (Campo de Marte). Tornou-se um ícone mundial e uma das estruturas mais conhecidas e visitadas no mundo.
É o edifício mais alto em Paris, com 324m de altura (ficando 15cm mais alta no verão, devido a dilatação do ferro). Seu nome é uma homenagem a seu projetista, Gustave Eiffel, e foi construída como arco de entrada da Exposição Universal em 1.889.
A torre possui 3 níveis para os visitantes. Os ingressos podem ser adquiridos numa cabine no térreo, ao lado da Torre. A caminhada até o nível superior é de 300 degraus, podendo ser feita também de elevador. No primeiro e segundo andar, tem-se uma visão magnífica da cidade! Há lanchonetes e banheiro. O terceiro andar é restrito a um restaurante de alto padrão e o custo para subir até lá é de E$ 50,00 (fora o custo da refeição).
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Nossa visita a Torre estava agendada apenas para o dia seguinte. Hoje passamos por aqui, apenas para fazer algumas fotos.
Continuamos nosso passeio pela linda Paris.
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Obelisco de Luxor
Trata-se de um obelisco egípcio de 23m de atura, milenar, colocado no centro da Praça da Concórdia.
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O passeio panorâmico terminou e nos deixou com aquela sensação que precisávamos de mais tempo, para explorar a cidade. Havia pensado que três dias em Paris eram mais que o suficiente mas estava redondamente enganada. Caso se queira realmente conhecer todos os magníficos pontos, fazendo a visitação em cada um, prepare-se para ficar pelo menos uma semana, sem nenhum minuto de folga. Como não tínhamos tudo isso, tentamos aproveitar o que era possível...
Após o almoço, tínhamos um passeio opcional ao Museu do Louvre. Meus pais decidiram não ir devido ao cansaço mas tive a companhia de uma de minhas amigas 'viúvas'.
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Museu do Louvre
O museu instalado no Palácio do Louvre, em Paris, é um dos maiores e mais famosos museus do mundo. Está localizado entre o rio Sena e a rua dos Champs-Élysées.
No museu encontram-se Mona Lisa, Vitória de Samotrácia, a Venus de Milo e enormes coleções de artefatos do Egito antigo e da civilização greco-romana, artes decorativas. São mais de oito mil anos de cultura e civilização, tanto do Oriente como do Ocidente.
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Assim como no museu do Vaticano, é praticamente impossível apreciar tudo em tão pouco tempo... talvez uns três dias inteiros aqui, me possibilitaria uma detalhada avaliação mas, em apenas meio período, corríamos atrás do guia para tentar focar as artes mais famosas.
Novamente fui surpreendida com os tetos decorados!
Quando era adolescente, minha mãe me chamava carinhosamente de 'Mona Lisa', pois meu cabelo era comprido, estava sempre repartido ao meio e eu não era de sorrir muito, devido ao uso de aparelho dentário. Talvez por isso ou pelas aulas de arte, onde pintávamos e reproduzíamos o famoso quadro de Leonardo da Vinci, me fizeram ter um certo carinho pela 'Mon'a', que não sabemos se realmente existiu ou foi apenas uma criação do autor.
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Mona Lisa
Obra mais notável de Leonardo da Vinci, iniciada em 1.503. Um quadro que representa uma mulher com uma expressão introspectiva e um pouco tímida. Seu sorriso é muito sedutor, restrito e conservador. Seu corpo representa o padrão de beleza da mulher, na época de Leonardo. É o retrato mais famoso na história da arte, senão, o mais famoso e valioso do mundo. Poucos trabalhos são tão controversos, questionados, valiosos, elogiados, comemorados ou reproduzidos.
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A sala onde o quadro está exposto é bem movimentado, pois todos querem vê-la. Confesso que nunca havia me atentado a seu tamanho de 77 x 53 cm. Como fica super protegido, num vidro a prova de balas, e um cordão impede de nos aproximarmos, o quadro fica bem pequeno. Mesmo ante tudo isso, meu coração bateu mais forte quando a vi.
Continuamos nossa visita ao museu, aproveitando o máximo que podíamos de cada detalhe.
Após terminarmos o passeio, sentei com minha mais nova amiga, em um desses famosos cafés parisienses, tomamos um suco, descansamos e conversamos durante algum tempo.
A noite tivemos que escolher entre assistir o famoso show Moulin Rouge ou jantar no Bateau Mouche. Como havíamos assistido há alguns anos o espetáculo argentino 'Señor Tango', concluímos que assistir ao Moulin Rouge seria a melhor opção.
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Moulin Rouge
Famoso cabaré construído em 1.889 por Josep Oller. Situa-se na zona de Pigalle. O espetáculo é um simbolo emblemático da noite parisiense e tem uma rica história ligada a boemia da cidade.
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Estávamos muito ansiosos para assistir ao espetáculo. Assim que chegamos nos foi servido um famoso champanhe francês.
Confesso que ficamos muitíssimo decepcionados! Para começar, era proibido usar câmeras fotográficas, aqui dentro. Estávamos com fome mas, infelizmente, os garçons simplesmente não chegavam a nossa mesa. Quando o espetáculo enfim começou, parecia que superaria as expectativas... isso até as moças ficarem praticamente nuas. Foi bem constrangedor, pois não imaginávamos que seria assim. Não conseguia me concentrar no espetáculo, ante a nudez delas. Meu pais gastou 300 euros (quase 1.200 reais) para assistirmos ao show. Meu único arrependimento foi não ter buscado mais informações... poderíamos ter escolhido, pelo mesmo valor, ter tido um maravilhoso jantar no Bateau Mouche, rio Sena...
Voltamos para o hotel para descansarmos afinal, amanhã, teremos Versalhes, Torre Eiffel e Bateau Mouche.
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