segunda-feira, 18 de abril de 2011

VIAGEM A TRABALHO - OITAVO DIA - MILÃO / ROMA - 18/04/2011

Hoje era o último dia em Milão e nosso primeiro dia em Roma. Pâmela e eu decidimos aproveitar a manhã livre para um passeio ao centro da cidade. Quase em frente a Catedral de Duomo, vimos aqueles ônibus turísticos e decidimos passear nele, visto que passa em frente a todos os pontos turísticos da cidade. A melhor parte é que tinha áudio e, por isso, além do passeio em si ser muito bom, tivemos um pequeno resumo de cada ponto turístico. 






Segue algumas fotos que fiz, durante o percurso. (Note a noiva, na fonte)






O passeio foi delicioso e esclarecedor. Soubemos detalhes de cada lugar, histórias e lendas, como a do prato típico do local. Há duas linhas de ônibus, por isso, após terminar uma rota fomos para a outra. 

Na sequência, a dona 'fome' voltou a atacar. Decidimos fazer um lanchinho básico no McDonald's. 


Voltamos para o hotel umas 13h. Fizemos nosso chek out e seguimos para o aeroporto. Estamos muito ansiosos com a possibilidade de visitar Roma. 



O voo foi rápido e tranquilo. Na chegada a Roma, minhas malas saíram bem rápido, já as da Pâmela demoraram muito, como que nos anunciando que nossa chegada aqui não seria tão fácil. 



Após algum tempo, as malas foram localizadas. Estávamos com muito medo que nossas coisas não coubessem em um único táxi. Por sorte, conseguimos uma mini van. Tudo estava correndo muito bem... olha nossa carinha animada. 


Combinamos que apenas faríamos o chek in e já sairíamos explorar a cidade. O hotel que ficamos hospedados chamava-se Hotel Valle Rome.


Mas estávamos prestes a passar por um pesadelo, de muito mal gosto. Enquanto fazíamos o chek in, um rapaz entrou no saguão com uma mochila de pizza. Ele foi se aproximando de nós. Tive a impressão que ele nos aguardava sair para entregar uma pizza. Eu sou muito desatenta e estava imaginando alugar uma bike para passear no dia seguinte. Por isso, deixei minhas coisas ao lado de Pâmela, fui até um balcão, peguei uns folders e permaneci ali enquanto lia. Pâmela começou a se incomodar com a presença do rapaz, que estava muito perto de minha mochila. Ela me chamou e fez um sinal, para que eu ficasse mais atenta. Como minha mochila estava aberta, cheguei bem perto e fixei os olhos dentro, procurando ver se faltava algo. Neste mesmo instante Pâmela, com passaporte em mãos, deixou suas coisas a meu lado e foi assinar o chek in no balcão. Como num piscar de olhos, o tal rapaz conseguiu pegar sua mochila, com todos seus pertences, dinheiro e câmera fotográfica. Como isso foi acontecer, a meio metro de distância de mim, é inexplicável. Foi horrível... sensação de invasão e ser passado para trás. Havia uma câmera no saguão, mas não funcionava. Tentamos prestar queixa na delegacia, mas foi em vão... embora conseguimos, por meio de mímicas, registrar a ocorrência, nada foi encontrado ou devolvido. Pâmela ficou desolada... não sabíamos o que fazer para ajudá-la. Ela me disse que gostaria muito de ir embora. Eu tinha um dinheiro reserva, que meu pai havia emprestado de um amigo. Ele me disse que podia usar, em caso de emergência, e achei que isso era uma... Falei a ela que, caso quisesse, a levaria no aeroporto e perguntaria quanto custava para antecipar a viagem. Por outro lado, disse também, que se ela aceitasse ficar, o dia seguinte poderia nos reservar boas surpresas, que talvez ajudassem apagar o triste final do dia, que havíamos tido. Eu acredito plenamente que jamais estaremos preparados para perder o que temos... No entanto, o que somos e vivemos, nossas experiências, são nossas... ninguém nos tira! Após muita conversa, conseguimos pegar no sono umas 2 hrs da manhã. Deixamos para decidir o que faríamos, após acordar. 

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