sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

UBATUBA A TRINDADE - 60 KM / 2012

Nossa expedição Ubatuba / Trindade foi planejada em um final de semana prolongado, em fevereiro de 2012. Seguimos na sexta-feira a noite de carro até Ubatuba, em um grupo de 8 pessoas. 


Ponto de encontro: casa do amigo Paçoca




Chegamos em nosso destino às 00h00, após fortes emoções na serra que liga Taubaté a Ubatuba. Acho que foi a primeira vez que desci por esta via e a caminhonete de meu amigo sentiu profundamente, o que foi assustador! Também foi a primeira vez que dormi em um Hostel, junto com várias pessoas, inclusive desconhecidas. Tive a oportunidade de conhecer uma francesa em nosso quarto, que estava mochilando pelo Brasil. Curti tudo! Achei o local muito limpo e divertido. 




As 08h00 todas as bikes estavam a postos e prontas para partir! O 'foguetinho' na minha bike é a barraca que estava levando, já que os planos era acampar em Trindade.



Segue a foto antes de partir:


Fomos até a praia para fazer umas fotos e dar 'bom dia' ao mar.





Seguimos pela ciclovia por alguns quilômetros e depois viramos a esquerda, em direção a rodovia conhecida como Rio/Santos. Ao chegar em um trevo, encontramos uma rua de terra chamada de Rota do Artesanato. Esta rua segue paralela a rodovia por uns 7 quilômetros, por isso decidimos seguir por ela





A rota é assim conhecida devido as lojas de artesanatos que, na grande maioria, fica na própria casa do artesão. Lembro de produtos esculpidos em madeira de forma fantásticas! 


O sol estava insuportável logo cedo. Por isso, após alguns quilômetros, paramos em um bar para nos abastecer. 



Seguíamos pedalando e procurando uma sombra, sempre que possível!






Após os 7 km, chegamos a rodovia Rio/Santos. Agora era hora de pedalar por uma das rodovias mais lindas do Brasil. Isso porque ela margeia várias praias, criando vários mirantes em sua extensão. 







Após pedalar mais 7 km nesta rodovia, 14 km no total do dia, fomos surpreendidos com a placa de uma cachoeira chamada de Prumirim... com o calor que estava, era muito convidativo perder um tempinho ali! E foi exatamente o que fizemos... 





Fresquinhos, seguimos pelo acostamento da rodovia por mais alguns quilômetros. Já era próximo ao meio dia, por isso, paramos para fazer um lanche em um bar.


Após nosso 'almoço', seguimos pedalando por mais alguns quilômetros. Logo avistamos a placa da praia do Prumirim, em um condomínio fechado. Decidimos ir até lá para conferir e encontramos uma praia paradisíaca!







Após o banho de mar, voltamos a pedalar.




No quilômetro 44 chegamos na divisa entre os estados de São Paulo e Rio de Janeiro. 


É impressionante como muda a qualidade da rodovia. No RJ pegamos um trecho de asfalto bem ruim. O tempo também começou nublar e iniciou uma garoa fina, por isso tive de guardar minha câmera. Como tínhamos 'perdido' muito tempo no período da manhã, sofremos um pouco a tarde. Alguns de nós estavam bem cansados e, para ajudar, a rodovia tinha alguns aclives longos. A fome também começou a apertar... o que nos 'salvou' é que haviam muitas goiabas pela rodovia e, quase chegando, passamos por um bar que servia pão com linguiça! Chegamos tarde na dura subida de Trindade e, para 'ajudar', começou a escurecer. 



Consegui subir numa única pegada e cheguei no topo antes dos meus amigos. Fique aguardando a eles e, quando iniciamos a descida, já estava bem escuro. A bateria da minha lanterna estava descarregada, o que me deixou bem irritada. Cris tinha luz, por isso, desci pertinho dela. Em alguns momentos, desci da bike e empurrei na descida, tamanha era a inclinação do declive. Chegamos todos bem tensos mas, graças a Deus, todos estavam bem! Ao chegar no 'camping', fomos surpreendidos de forma negativa, visto que o terreno era irregular e havia pouco espaço. Haviam duas barracas já montadas e eles nos ofereceram ficar nelas... estavam sujas e fedidas mas não tivemos escolha. Dormi com a Cris numa barraca e um casal de amigos na outra. Marcos e Carol conseguiram um espaço para montar a deles. Jeferson e Paçoca, ficaram numa pousada ali perto. Estava tão quente que Cris e eu decidimos deixar a barraca aberta. 

O pedal deu aproximadamente 60 km, com uma altimetria bem puxada!



Cris e eu acordamos toda picadas por pernilongos (rs) mas acordamos felizes... Logo pela manhã, tomamos um café e partimos para a praia. 












Estávamos a procura de um lugar para sentar e estabelecer a 'farofada'. Compramos cerveja, pão, calabresa e tínhamos planos de ficar aqui até o meio dia. Carol, que já conhecia bem a região, nos convidou para conhecer a praia do Cachadaço, uma praia mais reservada que fica após uma trilha. Decidimos seguir até la! Foram uns 40 minutos caminhando, que realmente valeram a pena.





Apresentando: Praia do Cachadaço.











Além da beleza do local, haviam muitos fradinhos na água, o que nos distraiu por horas!



A hora do almoço foi chegando e os farofeiros entraram em ação!






Os planos era sairmos daqui ao meio dia, pegar as bikes e subir a subida do 'Deus me livre' (como chamam carinhosamente a descida até Trindade que fizemos ontem) para irmos até outra praia... mas, estava tão bom aqui que decidimos ficar mais um dia em Trindade.


Já que ficaríamos, Carol nos convidou para conhecer uma cachoeira ali perto... a 'Pedra que engole'. 




Por que tem este nome? Bom... tem um local onde você entra junto com a água e sai em uma galeria. 






Tenho muita fobia de lugares fechados mas, após observar que todos saiam vivos, decidi experimentar. Foi uma delícia!!



Na volta da trilha, encontramos uma Jaca... aproveitamos para nos deliciar!


A noite que se seguiu foi bem complexa... caiu maior chuva! A barraca onde Cris e eu estávamos praticamente inundou! Saímos no meio da noite a procura de um abrigo. Entramos numa pousada ao lado e seguimos para uma varanda. Cris se brigou numa rede e eu deitei embaixo de uma mesa, rsrs. Na hora foi 'trash', agora relembrando é até engraçado...


Depois do café, decidimos ir novamente para o paraíso Cachadaço.  




Passamos a manhã por lá. Voltamos ao camping para almoçar e arrumar as coisas. Olha a foto da barraca onde dormimos (azul). 


E o almoço saiu! 




Após o almoço, Jairo e Jefferson foram até Ubatuba buscar o carro, para podermos ir embora. Quando o carro chegou, carregamos bagagens, bikes e jacas, rs


Antes de seguirmos viagem, passamos em uma casa de artesanatos para comprar umas lembrancinhas. 




Foi uma viagem muito boa e tudo correu bem, mesmo quando não ocorreu. Tudo faz parte das aventuras que fazem a vida valer a pena...

Obrigada Vida!

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